Comemorado em vários países, o Dia de São Martinho tem origem na figura de Martinho, um soldado romano nascido por volta do ano 316.
Em Portugal, esta data é sinónimo de tradição e convívio: faz-se o magusto, onde acendem-se as fogueiras e saboreiam-se as castanhas assadas, acompanhadas por água-pé ou jeropiga.
A associação entre São Martinho e as castanhas tem raízes antigas, herdadas das celebrações do “Dia de Todos os Santos”, sobretudo no norte do país, onde o calor das brasas e o aroma das castanhas marcam o início do inverno.
A LENDA DE SÃO MARTINHO
Segundo reza a lenda, corria o ano de 337, no século IV, e um outono duro e frio assolava a Europa.
Um soldado romano de nome Martinho, nascido a cerca de 316, percorria o seu caminho montado a cavalo, quando encontrou um mendigo cheio de fome e frio.
O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a capa que vestia e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade.
Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente e como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.
Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de novembro, surgem esses dias de calor, a que se passou a chamar “verão de São Martinho”.
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